Ashitaka, um guerreiro forçado a abandonar o seu povo. |
Apesar de vir a demorar dois anos e meio até chegar ao maior mercado ocidental, pelas mãos da Disney (sendo um título "maduro" passou para o controle da Miramax), e de vir a ganhar uma considerável reputação em circuitos paralelos, festivais de cinema e perante cinéfilos atentos à animação japonesa que se vai fazendo, «Mononoke Hime» foi distribuído timidamente pela Miramax, ficando-se por modestos resultados de bilheteira nos EUA, ao contrário do que sucedeu no mercado francês, onde os resultados foram bastante positivos. A crítica, em ambos os lados do Atlântico, foi, de um modo geral, muito receptiva, tendo Roger Ebert – o qual não deixa de ter os seus ocasionais "bloqueios" culturais perante produtos estrangeiros – escrito que esta obra devia concorrer ao Oscar de Melhor Filme.
Eboshi, líder e protectora da Tataraba. |
San, a terceira "filha" de Moro. |
- Eboshi, quer prosperidade e paz, para si e para o seu povo, mesmo que tal passe pela destruição da floresta e pela morte dos deuses;
- Jiko, trabalha para o imperador, mas está interessado apenas na riqueza material que possa advir do seu trabalho, sem interesse por qualquer moral ou pelas consequências dos seus actos;
- Os deuses-javali querem aniquilar os humanos, a qualquer custo, preparando-se para morrer tentando;
- Os deuses-lobo têm interesses semelhantes aos javalis, mas não são tão impulsivos, talvez devido a alguma influência de San;
- Ashitaka quer apenas encontrar uma solução de harmonia entre os deuses, a natureza e os humanos, apesar de tal parecer impossível.
A caçadora prepara-se para atacar a sua presa. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário